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uma bibliografia de trazer por casa
"Amadeo" de Mário Cláudio, levou-me por viagens ao baixo-tâmega onde senti a presença de Agustina Bessa-Luís a cada passo. Com dificuldade, é certo, terminei a leitura de "Amadeo" e estive por demasiado tempo distraído com leituras avulso. Mas um dia fui ao Porto. E visitei a "cadeia da relação" onde descobri Camilo, numa cela, olhando da janela alta e engradada, o bairro da Sé e a Serra do Pilar. Decidi-me a "ler" o Porto começando por "Uma família inglesa" de Júlio Diniz. Daí voltei a Agustina e a Camilo, através de "Fanny Owen". Se Mário Cláudio vestiu um dos seus personagens de Amadeo de Souza-Cardoso, Agustina ficcionou o "seu" Camilo. Apeteceu-me, então ler o Saramago de José Luís Peixoto...
"...descobri Camilo, numa cela, olhando da janela alta e engradada, o bairro da Sé e a Serra do Pilar."
Mas outros dois caminhos de leitura ficam por explorar: "A Praça de Liége", de António Rebordão Navarro (1988, Círculo de Leitores), o mesmo Porto lúgubre, burguês, cosmopolita, ensimesmado e "Werther" de Goethe, livro citado por Agustina a propósito da relação de Camilo com Fanny.
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